quinta-feira, 2 de outubro de 2014

215

ser forte sem esforço na escritura epitrágica
cansar em noites de nada senão nas nádegas cunho
e nas vulvas das völvas com minha vara mágica
sem algo brutalmente em brumários de barbárie
a me cansar por ser reta nas ruas em redemunho
é a meta mandando meu eu pro mental safári 
forte até depois da demografiadistópica
deixando de existir estatísticas de exício
ser hardware tal caralho no cuzão da católica  
com quem pouco utiliza os humanos utensílios
e ser mau sem dar mole em monotonias prosaicas
aos ridículos tratantes traidores de seus testículos 
o trabalho pra torar no torno ou arado
tumultua a razão daração que se diz raça
muitos nela pensando sem planejar um palmo
que sem temporais desgostos um dia descansarão
após sempre viverem no vermelho dos vermes
de tantos dias trabalhados de telefone na mão 
me honro software por horas as férias que hoje é
no meu berço genético sem o qual jamais júbilo
me presenteio com poemas pensando em não morrer
nunca se agraciado ou antes além-humano
de dar algum trabalho no trajeto pro túmulo
aos outros com meus ossos sem o ouro do tutano 

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