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eu
pretendo ser pleno pra parar a temporânea
e
não só num dia devoto à dogmática amarra
de
horas onerantes no ocaso da semana
mas
sim um nunca dantes mais que dante pra diante
e
apenas corro atrás com afiadas garras
da
minha causa que as calças no carnaval dançante
me
honra de orgulho de não ser outro das antas
sou
eu mesmo um macho a mesclar minha marra
com
fêmeas que ao falar mais que a fênix cantam
e
dançam atraentemente apenas ao andar
e
a negacear coisas das quais não sou a casa
em
efeminado e hétero meus efeitos pra enfeitar
pois
prefiro as machistas a machonas feministas
melhor
minhas parentes ou em meus parênteses-asa
homens
homossexuais a ordinários direitistas
se
não me foram há séculos e não são nem serão
a
verdade absoluta que absorvo e arroto
e
o ente perfeito pecado e provocação
com
inimiga nação os nego pra negociar
prefiro
é o porro e a porra no teu rosto
a
ideias rasas ração sem razão pra ruminar
o
espirro e o esporro o escarro como acepipe
a
arrastadas reses repetindo suas rezas
a
perpetuá-las no peito pra peitar os apetites
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