segunda-feira, 6 de outubro de 2014

374

na súcia de consumo de comuna ou castelo
somos todos culpados da queda de canaã  
da bolsa da bombada dos bárbaros e dos preços
só por sermos nós mesmos metafísicos macacos
até a sós nos festejos dum filme do francês clã 
ou fugindo do quarto pra curtir o crediário
mas o pouco espiritual a estatizar estúpidos
que por mim eu fizer fábula de febo ou fuba de fato
é muitíssimo mais que o material tudo
por outros em suas fábricas de febre fiduciária
eu parto de mim de magna madeira como mogno
pra qualquer coisa virgem ou virulências vulvárias 
porém morando em mim o máxi da evolução
pra minha honra e glória até o goro do globo
e se tivesse toda a térrea população
que morrer com uma mão deste mágico digno
pra que eu vivesse cartolas em coelhos colocando
por mais alguns segundos sentindo sons e signos
com sem sentido comando pra cobrir ou nem quando
eu a mataria num passe sem nem perguntar à parca
lhe dava uma porrada sem um pingo ou cum pando 
de poesia tão potente que seus pés cheios de calos
e couraças cativos de coturno dariam palmas
pra morte e a manhã madrugaria de regalo

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