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de
verdade te digo com dragões digressivos
o
que sabes pois tua sorte somente tu suportas
talvez
não saibas sado-ativo ou santo-passivo
é
como conquistá-la com quatro costados graves
ou
látego levando nas libertadoras costas
pois
como alguém alugando meu agora de ave
meu
lugar me dirá sem desasar-me e o que devo
pra
felicidade efêmera ou eterno entristecimento
se
não meus genes e gênio de ginástico frevo
somente
eu os sei a sentir pro penso e pra glosa
nos
polos do planeta que produzo e no seu centro
que
sou e posso fazer se não forem as forças
da
natureza mais grandes que eu e com gosto de gás
apenas
e além das filas de fonemas faço só
o
que eu o escandidor do espírito e ninguém mais
pode
fazer por falta de forças da natureza
tal
a minha pro porvir povoado com meu pó
pois
o que um utilitário da ucla ou da imprensa
pode
fazer com fichas ou fuxicos por costume
é
desgosto e draga que o destino estraga
de
quem finda nesta vida sem visão que vislumbre
pobreza
da porosa prosa que pra vis vaza
pois
não são mais que ter tralhas e tarefas de taifa
e
deveres de doméstica sem descaminhar de casa
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