segunda-feira, 6 de outubro de 2014

373

de verdade te digo com dragões digressivos
o que sabes pois tua sorte somente tu suportas 
talvez não saibas sado-ativo ou santo-passivo
é como conquistá-la com quatro costados graves
ou látego levando nas libertadoras costas
pois como alguém alugando meu agora de ave
meu lugar me dirá sem desasar-me e o que devo
pra felicidade efêmera ou eterno entristecimento 
se não meus genes e gênio de ginástico frevo
somente eu os sei a sentir pro penso e pra glosa 
nos polos do planeta que produzo e no seu centro
que sou e posso fazer se não forem as forças
da natureza mais grandes que eu e com gosto de gás 
apenas e além das filas de fonemas faço só 
o que eu o escandidor do espírito e ninguém mais
pode fazer por falta de forças da natureza
tal a minha pro porvir povoado com meu pó
pois o que um utilitário da ucla ou da imprensa
pode fazer com fichas ou fuxicos por costume
é desgosto e draga que o destino estraga
de quem finda nesta vida sem visão que vislumbre 
pobreza da porosa prosa que pra vis vaza
pois não são mais que ter tralhas e tarefas de taifa
e deveres de doméstica sem descaminhar de casa 

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