terça-feira, 7 de outubro de 2014

448

euzão sou aqui de carne de catulo e critilo
o indizível que introduz intraduzíveis no cante
os nomes não me nomeiam nem o nômeno mínimo
euzão sou já de ossos de ossian e homero 
o irresistível que injeta o indigesto em infantes  
e como sou entanto em estado de excesso 
vos digo eu sou e sombra do meu sonho o restante
e é o máximo mônada sem moneda meu risco
sobre o que nunca nem em nazca e seus navegantes  
me contradigo o ego que ergo quando excogito
mas quem diz sou não é com a exclusiva exceção
que jamais é javé nem juvenesce em cristo
e eu exclamo sou e me excetuo a ereção
sem nome pra me dizer e duvido e digo
pois sou minha propriedade e não pago pensão 
nem nenhum pensamento me pensa pressentimentos
nem em si próprio pensa quanto plus em eu ou al 
e todo o patrimônio que possuo é pensamento
e o que eu tiver pra fazer farei duma forma ou centos   
pois existo primeiro de peristáltico pau
os pensamentos só pós eu pensar que punheto
em certo momento entre mão e muão na eternite 
me nasce outra parte da porra já partida
no interior que fica a fantasiar mais fetiches

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