447
seu
ninguém nunca nem se negando a pensar nisto
e
isso já pare um pool de possibilidades
poderá
ver o ovo que não ouve o olvido
e
está por trás tentador tal a tirania se oferta
de
todo nome exigindo a essência pra si embalde
pois
são meras muletas pra mulas sem cabeça
só
eu é que sou vero o verão vermelhando
a
mostrar e esconder a escada que eleva
ao
elísio e espalha ao érebo e eles entretanto
só
joguetes pro júbilo do jovem sem saber são
o
mais perto que tereis da tara e terapia
por
mais insanos que sejam os sinais de santantão
do
homem orquestrando de ouvido as sinfonias
e
aqui eu aprendo a me alforriar da prisão
naquilo
que sou pensando pra produzir principias
e
meios pra minha vontade que só vai na vantagem
e
me torna quem sou sul e setentrião e cria
meu
mundo mais bojudo com bárbaros sem barragens
pra
emendar os êmulos e esmoleres de espírito
do
mundo que a criou pra corte e cortesia
mas
sou filho de mim mesmo mesclando maltrapilhos
e
dândis sem jeito até pra joedson jargão pro jogo
pois
em mim só se fixa flechando todas as fichas
o
eu sem nome nomeando de nações a vãos gogos
Nenhum comentário:
Postar um comentário