terça-feira, 7 de outubro de 2014

447

seu ninguém nunca nem se negando a pensar nisto
e isso já pare um pool de possibilidades
poderá ver o ovo que não ouve o olvido
e está por trás tentador tal a tirania se oferta
de todo nome exigindo a essência pra si embalde
pois são meras muletas pra mulas sem cabeça
só eu é que sou vero o verão vermelhando
a mostrar e esconder a escada que eleva
ao elísio e espalha ao érebo e eles entretanto
só joguetes pro júbilo do jovem sem saber são
o mais perto que tereis da tara e terapia
por mais insanos que sejam os sinais de santantão  
do homem orquestrando de ouvido as sinfonias
e aqui eu aprendo a me alforriar da prisão
naquilo que sou pensando pra produzir principias 
e meios pra minha vontade que só vai na vantagem
e me torna quem sou sul e setentrião e cria
meu mundo mais bojudo com bárbaros sem barragens
pra emendar os êmulos e esmoleres de espírito 
do mundo que a criou pra corte e cortesia
mas sou filho de mim mesmo mesclando maltrapilhos 
e dândis sem jeito até pra joedson jargão pro jogo 
pois em mim só se fixa flechando todas as fichas
o eu sem nome nomeando de nações a vãos gogos   

Nenhum comentário:

Postar um comentário