quinta-feira, 2 de outubro de 2014

227

o homem é o apogeu de altivas alterações
com seus átomos exóticos que um euniverso erguem    
da natureza inteira com ilhas de informações
se superar-se em quantas de qualidade consegue
somos de vazio quase sem vida vastidões
só alguns conseguimos a custo de casebres
que a nossa pouca matéria maravilhas modele
senão o declínio e o ônus se um ogro na onu
a sua cabeça alcança em abstrações exceles 
aos aúras habitantes dos abismos do humo
mas estão seus pés presos ao primordial terreno
aos demônios rebeldes relhos pra alheios rumos
a humanidade fraca por se fomentar de feno
é produto da média da moda pra malogrados
de muitíssimos medíocres demais do mesmo menos
e pouquíssimos homens do orgulhoso orago
de avenidas direitas a destoar dependendo  
dos atalhos à esquerda à espera do estrago
de quem se faz e desfaz com delícias e danos
do melhor ou pior do pagão que não se paga
e fatalmente o temos por termos esse tirano
a dizer se nos trilhos do transformismo pra traz
ou pra frente os vermes vão em seus vagões de carga
ao caos que ele queira e o conformismo dos mais 

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