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viva
a língua que fala nos finados e fetos
gala
morta a que cala nas cátedras e cúrias
não
cresce além campos nem se complica em dialetos
e
sem diletas falas não faz filho ao futuro
nem
clica os caracteres e sem caráter murmura
e
os lamentos não mancham os milênios do muro
a
sociedade limita a liberdade da língua
dos
lábios e do ligan que se lambuzam no íntimo
entanto
a liberdade da língua que lubrifica
ilimita
o espírito pra encontrar o escondido
e
livre pra laminar é ser laico e cético
liberando
a verdade que no virtual tem vivido
porque
é a existência enxergada no cérebro
apenas
uma pista das que podem ser piso
pra
chegarmos à essência encontrada no ego
dessa
insanidade de não incluir o indivíduo
de
argila haver no anverso da psiquê
que
em corpo não exista pra em écrans ser exibido
e
só da fala do filho os fastos se pode ter
pois
se penso português que posso mais que vós
romenos
recriação dos romanos saber
de
vossa interna voz viabilizante do genos
ou
tão distantes de mim mings manchus ou mongóis
se
vós só sois no vernáculo que viveis desde pequeno
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