quinta-feira, 2 de outubro de 2014

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viva a língua que fala nos finados e fetos 
gala morta a que cala nas cátedras e cúrias
não cresce além campos nem se complica em dialetos
e sem diletas falas não faz filho ao futuro
nem clica os caracteres e sem caráter murmura
e os lamentos não mancham os milênios do muro
a sociedade limita a liberdade da língua
dos lábios e do ligan que se lambuzam no íntimo
entanto a liberdade da língua que lubrifica
ilimita o espírito pra encontrar o escondido
e livre pra laminar é ser laico e cético
liberando a verdade que no virtual tem vivido
porque é a existência enxergada no cérebro
apenas uma pista das que podem ser piso
pra chegarmos à essência encontrada no ego
dessa insanidade de não incluir o indivíduo
de argila haver no anverso da psiquê
que em corpo não exista pra em écrans ser exibido 
e só da fala do filho os fastos se pode ter 
pois se penso português que posso mais que vós
romenos recriação dos romanos saber
de vossa interna voz viabilizante do genos
ou tão distantes de mim mings manchus ou mongóis
se vós só sois no vernáculo que viveis desde pequeno

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