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vencer
muitos pequenos é pra poucos portentos
em
omã na finlândia ou em fiji é fato
perder
pra poucos maiores é pra muitos minuendos
na
história da polônia de papua ou do paraíso
guerreiro
corajoso eu comigo combato
todo
ferido empato pra expurgar o espírito
e
as diminutas derrotas aos departamentos pátrios
dia-a-dia
por dinheiro pra danos ao raciocínio
me
levam levemente com letreiros transmudados
até
a vasta vitória nos vales sem silício
noite-a-noite
à nobreza nas nervuras vibráteis
em
batalhas de poesia que procura se possível
impossíveis
sem conta de cada das qualificáveis
no
natento noturno de noesis cheia de pompa
revisitado
vazio pra ver outras variáveis
concatenação
completa de calores diurnos
a
noite é mais comprida sem quefazeres nem compras
porque
o dia de crescidos calculismos é mais curto
nos
bolsões é ação pura e purista piração
mas
em sublimados sonhos a sair da letargia
sem
agiota a noite age pra alta da inflação
e
morosa alvoroça até álgidos gênios
racionalismos
do sul e sensuais sabedorias
tropicalistas
do norte a narcotizar os néscios
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