sábado, 4 de outubro de 2014

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vencer muitos pequenos é pra poucos portentos
em omã na finlândia ou em fiji é fato
perder pra poucos maiores é pra muitos minuendos 
na história da polônia de papua ou do paraíso
guerreiro corajoso eu comigo combato
todo ferido empato pra expurgar o espírito
e as diminutas derrotas aos departamentos pátrios
dia-a-dia por dinheiro pra danos ao raciocínio
me levam levemente com letreiros transmudados
até a vasta vitória nos vales sem silício 
noite-a-noite à nobreza nas nervuras vibráteis  
em batalhas de poesia que procura se possível
impossíveis sem conta de cada das qualificáveis
no natento noturno de noesis cheia de pompa
revisitado vazio pra ver outras variáveis
concatenação completa de calores diurnos
a noite é mais comprida sem quefazeres nem compras                                                         
porque o dia de crescidos calculismos é mais curto
nos bolsões é ação pura e purista piração                                                                                               
mas em sublimados sonhos a sair da letargia
sem agiota a noite age pra alta da inflação 
e morosa alvoroça até álgidos gênios
racionalismos do sul e sensuais sabedorias  
tropicalistas do norte a narcotizar os néscios

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