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de
religiões e dharmas um devoto doente
tem
tantos manitôs com medo a monitorar
as
telúricas taras de sua temente mente
quanto
todos os deuses nem devem desconfiar
e
possui tantos manes nessa mental mastaba
a
desprezar os desejos do seu dolente lar
de
preocupações ca paga porvir ao maldito cujo
quando
as dúzias de demos não deverão vedar
entanto
não espero num ensejo tão sujo
os
demônios maníacos por maquinações morais
nem
peço em prece pejo do qual aos pulos fujo
aos
divos deploráveis dos disparates tribais
espero
sim enxergar do elevado do complexo
tanto
os íncubos íncolas do implexo sem nexo
quanto
os sáficos súcubos do sexual amplexo
num
sol alvissareiro avisando a alaranjar
pros
meus olhos sem orvalho no horizonte curvado
que
uma noite de nédio novilúnio haverá
pra
dar num sonho sem suna nem suma teológica
onde
nada e tudo na transcósmica treva
que
sugará o tempo teimando tautológica
de
sentido ou sentimento sombrios não precisarão
pois
a luz é momento nas máscaras da matéria
e
eu serei o ser supremo sem solução de questão
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