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os
que dizem dando uma de donzelos zelosos
que
não querem julgar se jactam na jugular
do
alheio najas do nepal ou do natal de trancoso
qualquer
coisa condenam até cantos e danças
nem
o seu pouco amor de asséptico amador
são
capazes de amar amarrados por aliança
e
por mais que eu tente pra testar meus testículos
fingir
ovos no frigir duma fábula em vão
não
posso praguejar contra a poesia do espírito
e
amaldiçoar o progresso da pátria e sua produção
a
reprimir rapsodos raparigas e físicos
mais
que o crente sincero com cinco seixos nas mãos
mas
nos meus dias de juízo pra não ser julgado julgo
e
preparo as piras com planos de diárias iras
pros
meus diários de deus destruindo o vulgo
sou
um homem de espírito e o esporro nos espíritas
e
muito mais que os homens honestos e otários
dos
espíritos sem porra pra produzir parricidas
venho
não pra ajudar abrão com afrodisíacos
mas
pra obstar obstetra de órfãos afeminados
eu
tenho um espírito ou um exército no exílio
de
estados dele menores que eu o deus dinâmico
entanto
do espiritismo mais que eles são adictos
os
eunucos pro trator triturá-los no tranco
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