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se
nos são tão superiores os celestes gargântuas
suas
melhores qualidades de cooptar e capitar
também
são superiores sem sapos à garganta
aos
nossos piores defeitos de dar e demandar
assim
quanto mais pecarmos por próximos do píncaro
nem
seremos perdoados pois poder é não pactuar
na
garantida grandeza gradiente que se granjeia
se
o templo imortal em instantes for o íntimo
mas
à celeste aduana a apertada aleia
é
o sagrado símbolo da salvação desumana
a
ashavero asseverado na sua árdua odisseia
dum
meretrício marasmo merecido em aluanda
com
padecido gemido de jejuar no jamais
e
na pureza pedante da paradisíaca cama
sem
epilepsias ou espasmos de êxtases sexuais
essa
maca futura de factótuns falecidos
de
elfos e ifás na infinitude do ínfimo
mas
se feito fatacaz o feérico paraíso
do
que melhor mentimos da nossa mundana torta
ou
o inferno feioso é um feto fodido
da
parcela pior do podre que nos se aborta
pro
artista indiferente a institutos não importa
pois
não visa sua vida de viagens ao insabido
na
vedântica vida que não vinga porque morta
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