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eu
aos doze anos sob deus me deduzi quem era
e
aos dezenove ateu me alvoreci pro haver
e
ao trintênio sobre teos por trônios e crateras
continuo
no caminho cosmogônico até
o
meu mim mesmo maciço de mitologias e feras
e
sou o cimo de ateu admissível no abecê
em
nenhum deus descrito com dúvidas acredito
ao
contrário de quem crê em quatrocentos ou um só
pra
dano aos demais com dó de se danar solito
mas
me exercito e ser esta entendo a melhor maneira
pra
não me portar de pária nem parar pois retrocesso
deixar
o que se deseja por donzelas brincadeiras
a
senha é senhorear sobre a natureza
já
me pesa pensar no possível egresso
de
não ser mas me sossega o ser impossível nessas
possibilidades
máximas e no mínimo da meta
trabalho
o meu tempo pra tampá-lo co sucesso
de
quarenta e quatro séculos celebridade sem seitas
pra
idade é essencial explorar a eternidade
o
processo parado com permanência da pomba
nos
excita o espírito à estreme verdade
em
movimento de moinho e mutante se exigem
as
evidências sóis e as circunstâncias sombras
pra
cristos vindimarmos e violentarmos virgens
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