segunda-feira, 6 de outubro de 2014

420

viva a mitologia o mapa de melpômene
a manumitir a mente ca magia dum nasrudin
rasputin sem religião regimento de aspones
mas ao invés a investir inumerários de numes
pra acender a alma pra ascender insone
vai ao fundão e ri da religião não de rumi
senão ao solo a das rumas de rótulas ao hadj 
a limitar a mente pra menagem em mugidos
que não é mitologia miscigênica menage
e mitocôndria do mundo no mil ou mais ao infinito
no um ou menos ao infinito pra vaiar a iludida ideia
de ídolos sem visão pra virar o veredito
que anseia todos em fila de filhos sem fidalguia 
sânscrita ou semita sinesa ou europeia 
bebendo do mesmo ruim das ruínas em rataria
da idade do bronze pra burguesia do bazar
e os covardes compram pra não quebrar o rosário
por medo dos pregadores ou preguiça de pragar
porém os fortes duvidam pra não se deixar domar
e começam com coragem um coro sem ovários
do nada pro barulho não baixam nem pra bach
a razão e não rasgam suas resmas de reclamar
dos cultos sem escultura elegia ou estradivários
sem poesia que a princípio é quem protege alá

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