10
eu
não nasci do nada do nômeno anódino
que
cantarola canções de caninanas ninar
em
violoncelo vagar de vilancete teológico
aos
anões cabeçudos que calam o capital
transmito
do sim telúrico tudo e nem sobra ar
sem
dos retos rebaixados por ritualismo tribal
a
pobreza da prosa de partes sem estuque
nem
cartel ou quartel que cate os tarecos
sem
pestes num tempestivo e titânico truque
num
ganido da gula do meu egoico gueto
em
meu cérebro bacante num bêbado batuque
aos
obstruídos ouvidos dos ovelhunos pecos
entre
mamon e deus o destoante dueto
a
vibração vulcânica da minha voz e seu eco
com
dolosos duelos no deserto sertanejo
entre
o tera-therion e o teísta das nano-gentes
anunciará
a aurora da minha altaneira ira
conservada
há eras por eros lá no este
que
acordará sem acordo nem acorde concordante
em
bons ares de ares pela aureolada íris
desacordados
do céu dos sonhos sobrepujantes
e
desacordos da terra às turras dos terrenos
que
aliançam aluguéis de almas a malamantes
e
licença a sensentidos pra ciladas de sensos
Nenhum comentário:
Postar um comentário