quinta-feira, 2 de outubro de 2014

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a aristocracia de esquerda pro estrago evitar
me proporciona possuir duas prestes mãos direitas                                 
ao indivíduo ambidestro e ambicioso de ambar                                    
pra traidores expatriar uma espiã espreita
a outra em meio ao sequestro do sumo superstar 
pois luz não me limito com linhas pra silhueta  
nem grafite pra grafar meu garboso carbono
sou tudo e ainda tânger pro trilho se iniciar
me espera pra eu esperar o estado em qual serei dono
sem dívidas com deus ou demônio onipresente
de wall street e orwell honrado não me divido
sou divino e as divisas do descobridor de ambientes 
se encontram à esquerda do equador e à direita
do japão se com seus réis sou ímpio rei cos ricos
e com os pobres cruel se querem minha colheita
o voto de minerva pra manter o meu mando
sem votação de povo que com pão fica pando
e a légis de minos pra minar qualquer mano
de olho em me roubar o regno de regalias 
são meus sobre as cabeças capitãs meu comando
de sesmarias sobejas de servos de maria
que por mares iludo pra instalarem-se em ilhéus
incontinentais todos teus também além tordesilhas
por céu te mando milhas pra mais mundos ao mundéu 

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