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suas
virtudes grunhe o gado como grandes e graves
porém
as não sei sequer na cênica peçonha
nem
na fantasia da fé que nos falseia verdades
das
virtudes vertidas aos vales por montanhas
aceitai-me
a incerteza que infiro às inconhas
pois
do meu calado cume as não conheço fanhas
por
poesia de primeira eu prescindi do correto
e
a ser de pronto poetizo e a pensar não creio
e
escrevo descrente a descrever defeitos
pra
vos crivar meus cravos de caule de sequoia
mas
se no meu anverso côncavo de cavado à cava
sem
óculos não quiserdes comtemplar caídas de troias
como
alvos calmantes de coisa não completada
nos
meus visíveis versos e visos artesanais
com
faraônicos templos e de tlatoanis tebaidas
nas
tipográficas laudas que leigamente leiais
este
gênio endógeno e seu esoterismo exótico
dos
cálculos cobiçados dos cardos descartesiais
das
linhas lexicográficas e dos luminosos ritmos
do
meu vazio zerado sem os zelos de zagais
que
com totens e carrancas completar não consigo
mas
como mentira vasta vendo minha visão
esta
minha verdade de vomitar versículos
pois
de outro a verdade não vale prum varão
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