324
alta
a cosmovisão querendo catequizar
mas
os raios de inspiração ao índio não inclinados
teimam
teleguiados pra me testamentar
e
não ao outro quando caem continuamente
no
mesmo espaço mente e ao mesmo tempo sonhado
é
pra salvaguardar-me da selvageria somente
pois
sou o ponto pra rumas de retas retirantes
de
onde parto imóvel imagem pra iluminar
e
repartir o todo em tordesilhas tratante
pra
tudo e mais um pouco se não pode é parar
obeso
por objetos obsessões dos abjetos
o
objetivo nunca hoje é a obsessão impar
do
absoluto que tem que transcender o teísta
pois
a realidade ruma ridente e não desboca
é
tudo com volume variável à vista
e
se às vezes me farta flexiono no que fica
a
mira pra fazer fogo e fritar fibras de foca
ou
um big-bang pra fitar a fundação da física
e
de mim um sol com cinco satélites ou nove
e
a constelação de sete entre sombras de sono
até
surgir a segunda à cêntima e mais se move
e
não cessa pra eu ser o socialista cosmo
do
caos deste meu sangue pra todo solo sugar-me
a
arte pela arte que se altera e me informo
Nenhum comentário:
Postar um comentário