sábado, 4 de outubro de 2014

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alta a cosmovisão querendo catequizar                                                      
mas os raios de inspiração ao índio não inclinados
teimam teleguiados pra me testamentar
e não ao outro quando caem continuamente                                            
no mesmo espaço mente e ao mesmo tempo sonhado
é pra salvaguardar-me da selvageria somente 
pois sou o ponto pra rumas de retas retirantes
de onde parto imóvel imagem pra iluminar 
e repartir o todo em tordesilhas tratante
pra tudo e mais um pouco se não pode é parar
obeso por objetos obsessões dos abjetos
o objetivo nunca hoje é a obsessão impar
do absoluto que tem que transcender o teísta
pois a realidade ruma ridente e não desboca 
é tudo com volume variável à vista
e se às vezes me farta flexiono no que fica
a mira pra fazer fogo e fritar fibras de foca  
ou um big-bang pra fitar a fundação da física 
e de mim um sol com cinco satélites ou nove
e a constelação de sete entre sombras de sono
até surgir a segunda à cêntima e mais se move 
e não cessa pra eu ser o socialista cosmo
do caos deste meu sangue pra todo solo sugar-me
a arte pela arte que se altera e me informo 

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