quarta-feira, 1 de outubro de 2014

51

nem de perdigão perdido a pena nunca vale
menosprezar-se em óperas operadas opresso  
com as preces das presas já prontas pro abate
a ser asno e somenos em subtração da samkhya
ao tudo de excitação existente no esquerdo
imprensado por presas pra porvir na porfia
até menos sem o corpo de combinações químicas
que é tudo que somos nesse sonho de sermos
apenas paga a pena se o pathos não der a mínima 
se maisprezar impresso em iantras e na internet
a ser andu e somais em somatória somática
ao nada pro exício existente a este
com imprensa sem pressa pra perdurar perjuros 
mais ainda com a alma e suas alquimias mágicas
que é tudo o que fomos pra nos formar o futuro
pois a força e a forca do que sem fé não há
ou ao menos não reage na régia realidade
é o maior portento que se pode pensar
é o item inteiro do indivíduo que descura
com cada contradição de caráter maldoso
da doida dualidade de daivas e ahuras
e o havente de verdadeiro na vida de vexados
é o homem que toca em tudo sem um todo
em cada adição contra o criador controlado                 

Nenhum comentário:

Postar um comentário