178
cada
um no congélido com carneiro como enten
ou
emeshno verão com vagem que venere
o
seu criador e caudilho pois crime pensado bem
compensa
e nos converte quiçá em perenes seres
por
isso o que eu fizer minha fronte está fria
como
ofensa ou oferta de homicídio ou canzoniere
sem
pavor pois tudo passa em cada passo ria
desdenha
terapia se os tiros noutro teto
dos
crimes que cometo com caneta ou artilharia
nenhum
deles é perfeito mas perfaço o projeto
em
cada letra apareço do alfa que alicerço
à
babel do celeste em todo som sou o certo
por
isso me celebro surubas atrás das sarças
na
destra designante me dou logo por completo
e
a recompensa sem preço com prestígio na praça
o
caim me caricaturo em cada aldeia signo
na
qual passo e jamais paro pois prosseguir é o lema
e
foda a quem doer sou digno por desígnio
de
todo gáudio e glória e guerra se não gema
o
ganho prometido na palavra princípio
pra
não ficar no passado sem paz pelo não poema
tal
todos os ficantes em façanhas filológicas
me
artefaço um deus cas digitais da derma
pra
instável história inda tão mitológica
Nenhum comentário:
Postar um comentário