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promessa
de quermesse que cobiça comércio
não
doma e não mede com murmúrios de mulheres
o
inferno ou o éden esperança do estéril
do
paterno poder de potestade impostora
que
se não testada a tempo testamentada em xavieres
e
clamada em conclaves de claves silenciadoras
de
sol na madrugada sem da música a musa
ou
de lua durante o dia sem da dança a diva
por
usurária mentira da mediocritas das mulas
é
antiga amostra de amência desmedida
da
psicológica força da fé fecalizadora
que
se encontra na vez na qual vacância vira
e
se acha no viés pro vórtice virado
de
frente à ferócia dum felino teocida
pois
prece sentimental ao sonso santificado
nem
o opresso passo nem o passe precipita
do
axé do candomblé de caboclo também crente
ou
da católica graça dês os gregos grunhida
nem
por sangria acende nem por assunção ardente
uma
frígida faísca a friccionar seixos fálicos
mas
devagar por dever a dualidade insistente
comprime
o combustível do congresso missionário
pra
numa simples centelha de sacerdotal patente
em
dilemas lhe explodir os eixos encefálicos
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