79
apenas
animais eram em agrestes manadas
os
numes quando meninos às suas mães maniatados
dantes
desses decrépitos desgarrados de fraldas
porque
muito mimados pela merda dos místicos
pra
estarem a estórias sem um eixo ligados
no
instante são incessantes e inacessíveis círculos
de
vícios mais que perfeitos no pensamento pobre
e
feitos mais que perversos dos poderosos podres
são
vírus variantes que não vivem nem morrem
e
por isso os não aceito pois só há se se acabar
são
espíritos presos a um péssimo perfume
serpentinas
confundidas com cascavéis a cascar
ofídicas
ofensivas aos olhos feitos pra lumes
de
quem tem por fim ser e sumo sobreviver
pois
não têm formas físicas os fabulosos numes
que
em inatômica prece os projetemos prótons
ou
os saibamos seres no sabido ou a conhecer
mas
em proféticas poéticas as possui o meu ódio
que
a se meter numa meta de matá-los de taras
a
em galerias tragá-los lhes trama um tremor
e
não há forma melhor ou maneira em metáfora
nem
histeria de igreja pra insinuá-los o rapsode
nem
orixás obitam do ódio de quem pode
mas
não sabe o símbolo de sumi-los em sua ode
Nenhum comentário:
Postar um comentário