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em
feitiçarias druidas devaneio datilógrafo
sem
conversa fiada à fé falsificada
controverso
poesia paradoxal de propósito
porque
somente sei que não sei é do nada
e
sem práxis pactual de planos concretinismos
com
versos variados de veias diversificadas
me
versifico versus a viciada poesinha
em
afirmação ambígua e alheia ao meu umbigo
que
a cintilar só em cético cemitério definha
por
priápica prova e paralisante exame
que
é proposição própria e propriedade minha
e
impróprio impropério pra ideologia do restante
pois
prum estrangeiro fardo não fixar-lhe um final
na
selva em sua senda segue pra circular o total
e
nestas nevadas páginas de paixão primaveral
sem
acolá de acólitos anônimos cia e tal
que
a meu self satisfaça de sentido e descanso
em
orgásticos risos sem reza e ritual
com
assonante ardor no altar onde flambo
harmonizo
e monto meu melódico missal
e
um não definhará destes meus ditirambos
porque
sem cobrar dízimos os dedico ao deus-dará
que
por lombra nem lembra de lilih nem do ânimo
que
deve em nós acender pra amiúde se amostrar
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