segunda-feira, 6 de outubro de 2014

379

um mandamento da moda de mercado e fariseu
pode até ser bom pra bandido ou bendito
porém em si é ruim pro rábula ou rebel
e em mim é pior ainda se o arauto da araucana
não for eu pra mandar no mundo como um mito  
entretanto mormente não é mestre quem manda
nem pra obedecer e o homem e até o otário
no fundo não obedece e obsta toda opressão
e o que tenho a ver viril visionário
se um maomé ou minos há minutos ou eão 
pra cobrar no cartão das suas cartas marcadas
deu tábuas luminosas de leis em liquidação
do sólido pra espécie por herdades engradada
arrefecer agradados nos ares-condicionados
que culpa tenho a tear o tempo pra postumária
da culpa cristalizada dos meus contemporâneos
vexados por vidros só pra vender sem devir
não devo à moedeira menorá dos messiânicos
antípodas do agora e do que há de vir
em vitrais mais vivíficos que os velhos de bizâncio
e o que importa seu sagrado senão como souvenir 
somas sacrificando pois mais sábios e pensantes
se achavam perdidos que os próximos do porvir
antes do fim infindo infiel a todo instante

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