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um
mandamento da moda de mercado e fariseu
pode
até ser bom pra bandido ou bendito
porém
em si é ruim pro rábula ou rebel
e
em mim é pior ainda se o arauto da araucana
não
for eu pra mandar no mundo como um mito
entretanto
mormente não é mestre quem manda
nem
pra obedecer e o homem e até o otário
no
fundo não obedece e obsta toda opressão
e
o que tenho a ver viril visionário
se
um maomé ou minos há minutos ou eão
pra
cobrar no cartão das suas cartas marcadas
deu
tábuas luminosas de leis em liquidação
do
sólido pra espécie por herdades engradada
arrefecer
agradados nos ares-condicionados
que
culpa tenho a tear o tempo pra postumária
da
culpa cristalizada dos meus contemporâneos
vexados
por vidros só pra vender sem devir
não
devo à moedeira menorá dos messiânicos
antípodas
do agora e do que há de vir
em
vitrais mais vivíficos que os velhos de bizâncio
e
o que importa seu sagrado senão como souvenir
somas
sacrificando pois mais sábios e pensantes
se
achavam perdidos que os próximos do porvir
antes
do fim infindo infiel a todo instante
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