quarta-feira, 1 de outubro de 2014

13

nos estios estilísticos dos espantalhos do globo 
a relva ainda espalha sua esperteza de esmeralda
e do topo do outeiro sem outrora dos outros 
a se erguer do solo da minha sala de ser
a motejar dos magos e menoscabar os adros
o carneiro sem carne nem corja de ralé                            
e sendo um tumulto de tiranos teimosos
um outro eu prediz o progresso da poesia
pra não ser mais um servo em celas tamanho ovo 
do teológico nada de nones e ninharias
pra enxergar o máximo do mundo maravilhoso
que de mim em poéticas se pode ou nem pia                
porque o exterior mundo é magnífico ao máximo 
se no meu teatro cruel consigo contemplá-lo
e o vejo sem visores a cada vez mais fácil
e menos vejo de vez o vórtice inexistente
aonde os crentes caem por de queda gostarem
na cidade é o cume dos campos comoventes                 
e o dessossego dos capros que deste capim carpem  
as folhas verdejantes do verão vivificante
que nos leva pra mumbai em místicas mensagens
que rivalizam com épicos do elétrico espírito
de reis a relembrar os robustos impérios
dos caducos cancioneiros aos coevos do eu lírico          

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