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parar
é própria fraqueza ou maior força de fora
fazer
é felicidade e não fazer mais ou menos
é
morte ou sofrimento sempre a mesma sopa
ao
azar de baltazar bebendo o fim babilônio
de
no tufão borboleta ou à beira-mar baleia
e
a melhor forma é a feita com feromônio
e
prefiro mais feridas abrindo a força feia
na
guerra que não se prostra nem à paz do patrimônio
que
a beleza tartufa sob a tirana teia
melhor
ser pedra no punho duma puta erguido
pra
apedrejar o prédio parado pra prender-nos
e
via tradição apócrifa de apátridas tenho arguido
com
babélico edifício enfeando com seu eterno
o
efêmero das favelas tão faladas por frívolos
o
construo com as ruínas dos mais ranzinzas reinos
e
o cansaço dos impérios que instam em intimidar
as
mudanças que da mesma maneira sem sucesso
de
vero passarão té o pessach provará
do
esquecimento na época de épicos pessoais
da
etiópia esfaimada à escandinávia de excesso
de
peso e preto buscando prisões multinacionais
em
linha pro interesse em inépcias internéticas
multiculturais
da índia na iminência de incêndios
a
portugal num pé de porco cheio de pérolas
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