terça-feira, 7 de outubro de 2014

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parar é própria fraqueza ou maior força de fora 
fazer é felicidade e não fazer mais ou menos
é morte ou sofrimento sempre a mesma sopa
ao azar de baltazar bebendo o fim babilônio
de no tufão borboleta ou à beira-mar baleia
e a melhor forma é a feita com feromônio 
e prefiro mais feridas abrindo a força feia
na guerra que não se prostra nem à paz do patrimônio
que a beleza tartufa sob a tirana teia
melhor ser pedra no punho duma puta erguido
pra apedrejar o prédio parado pra prender-nos 
e via tradição apócrifa de apátridas tenho arguido
com babélico edifício enfeando com seu eterno
o efêmero das favelas tão faladas por frívolos  
o construo com as ruínas dos mais ranzinzas reinos 
e o cansaço dos impérios que instam em intimidar
as mudanças que da mesma maneira sem sucesso
de vero passarão té o pessach provará
do esquecimento na época de épicos pessoais  
da etiópia esfaimada à escandinávia de excesso
de peso e preto buscando prisões multinacionais
em linha pro interesse em inépcias internéticas
multiculturais da índia na iminência de incêndios
a portugal num pé de porco cheio de pérolas

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