sábado, 4 de outubro de 2014

300

no dia-dia de barulho dos bandidos de betume
não se escuta nada dos negocismos nauseados  
que calhe pra eu compor um canto de acume   
de cultura embora a alta aquisição de autos 
mas se ouve tudo em turbo a tremular labirintos 
na noite de silêncio dos santos satanizados 
que me empresta seus sons sacudindo nas sérias
a superfície mais vasta e o vertical não visto
mas máximo pro meu espanto e este sem estratégia
me oferta ferramentas ferrenhas se ferindo  
pra eu produzir estética de sua energia elétrica
e magnéticos mundos que me mandem o mais lindo
mas bem-vindasse neuroses e a noite as notifique
cas já possuídas doses de demônios decaídos
e que sejam só minhas tal não mandria o minc
um sim da melhor saúde no sulfúreo intrínseco
da solidão sem partidos e não prontos pervertidos
pra todo negócio altruísta pois meu ateísmo artístico
e cítrico é sem sócio pra sugar meu açúcar
ou torná-lo por tinir de tolo qualquer ouror 
num aitolá ator além da minha nuca
só eu sou necessário antes nada que néscios
ao meu redor e rejeito reparti-lo com raptor
de tinos que as tripas não transforma em cérebro

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