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com
aféreses na alma o afoito aluno
ambicioso
de alcançar as alturas mais terrestres
sobre
de hele o ponto dá perigosos pulos
não
para um minuto a metralhadora mente
com
seus provérbios pras xotas daqui à china chulos
mas
o mestre afeito sem afeto que o afete
à
sacana simbiose de salgado e doce
no
eito dos seus espectros espectador se abanca
a
esperar que o pulo sobre o pego sem posse
o
acompanhe com ácidos alúcinos de vulvas
numa
paciente dose de demônios por demanda
o
poeta é o xamã a chaleirar a chuva
chamando
a natureza do seu núcleo em necromância
pra
fora claramente em cores de curta curva
das
quais só cônscio o cantor de kemet pra atlântida
e
a somatória sai no suor de cerebrais fodas
em
tudo se transforma em tigre principalmente
o
grande poeta está só no seu sarau sem soda
mas
distribui seu dom à direita e ao ocidente
de
desgrenhados a dândis pelas direções todas
e
a eles da mãe vênus vai ao venéreo ventre
ultrapassando
o ético no elevado estético
pra
descobrir conteúdos em cada continente
de
quem no mal é o bom pois o belo é bélico
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