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enquanto
a lusitânia língua e não lugar
persistirá
o polímata poeta no abecedário
até
mesmo noutras saídas e sem sinais a citar
pois
venho de transferência por tempo trimegisto
do
império português o primeiro planetário
de
pessoa vieira e camões mas pra quanto o conquisto
seu
quarto imperador sou e o inédito pelo ilhão
de
vera cruz vaticino que não virá o quinto
mas
nem a história a poesia e o planeta passarão
pois
de mim sairão dez ou dezenas de domínios
não
sei ao certo a soma em suma a epifania
ca
posteridade pifa mas prolepses co antigo
a
mentira melhoram e mostro genealogia
bopp
castro chamma e alves haroldo alexei e cláudio
accioly
garcia e gama gullar gonzaga e dias
nejar
tolentino e jorge junqueiro gerardo e mário
cassiano
solha e sousândrade sant’anna durão e enfim
cecília
femínea fala pra fora do armário
pois
poeta e não poetisa de pífias facilidades
só
o difícil move o macarrôneo machim
e
os superiores de sorte sorriem por dificuldades
o
bushidô dos bardos blindando o passado
sob
minhas asas milênios pra macronésia brindemos
no
círculo sem centro e eu cego vendo seus lados
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