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somente
serei após o sonho sua essência
dos
grandes construtores de contratos sem cláusulas
se
eu for muita coisa a costurar cabeças
ou
quiçá tudo acaso a arca arrombada
sobrombros
de gigantes do gênese ao juízo ápice
o
maior monumento na mental esplanada
e
porque tão plural sou aos sextilhões de sinapses
um
singular ciclope e um sino me insana
em
lúgubres responsos da revolta responsáveis
da
minha voz a voltar-se pro vou do seu orgulho
são
as vozes dos deuses e a demografia dentro
contra
o velho vermelho a trazer pras veias gorgulho
helena
demagogia se o déspota desatento
não
se agita em demônios pra derrubar ditaduras
e
até democracias se des desenvolvimento
o
poeta não privado de poucos às duas censuras
a
poesia somente pousa no prometido que ousa
ao
qual não existe escolha senão esfolar as rumas
de
estrume e exaltar o excelso acume
os
panteões nas palavras e de pronto em cada uma
anoto
nédios numes de nemésicos gumes
de
muitas faces fonemas pra falas que trazem romas
sem
igual e em cada idioma incontáveis costumes
e
conto vinte quatro quintilhões de idiomas
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