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a
razão essa rainha de ruído descomunal
nos
recria a realidade por rédea que desconhece
nos
transforma o campo continente carnal
em
modelos de polícia pro pensamento em prisão
e
as cidades em sítio de saber o ancestre
pra
saudade do campo contido no coração
enquanto
se encontra o ente no concreto
uma
loa ficcional de farmácia e festas
pra
fugirmos das feras fantasmas e insetos
da
primeira idade que o inconsciente infesta
não
sobrevive lógica ou lá também não load
fora
das lans das lojas dos liceus só nas florestas
em
toda a natureza dos nanos às nebulosas
nem
a falhada em folhas e feixes e em coldres
quando
apenas falda sem força fecundosa
nos
grunhidos da carne com carapaças pras crenças
se
encaminhando ao molho de madeira à mesa
nem
aquela acertada na análise intensa
quando
está calada na covardia dos aoristos
e
cunha em silêncio a cerceante certeza
pra
todos os sujeitos entre si tão sinistros
é
dúvida divina dadivoso espanto
o
pensado porque é o plus o cogito
e
o restante do corpo sem cabedal pra tanto
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