quinta-feira, 2 de outubro de 2014

265

o de dentro desfeito por dementes sem sabê-lo
é o supremo ser até do sonso ingênuo
do profeta provado o paraíso em tê-lo   
como um guia por gaia pra gozar o heterogêneo
até o maior mistério da matéria e seu jeito
se totalmente se tranca em seu túmulo êneo
morre pro exterior de exemplos sem estanco
nesse temor tremente ao toque da sineta
até o maior milagre do mundo vindo aos trancos
que é o haver coisas nas calendas do sem cronos
se totalmente nas turbas se tumultua a caneta
imprudente ao interior de ideais pra tronos
nesse furor furante de fugir dos contrários
o segredo é sempre no sonho acordado
manter aberto um olho às orgias e ao oráculo
e o outro fechado pra não fadigar o fado
a foles e a falos de fecundar incongruências
se abrem e se fecham em feixes e em fachos
num leste de lascar o lombo da inteligência
ditaduras doidinhas por deuses e quantias 
sem dar mole aos ministros e mentores da agência
e democracias doidas por dinheiro e ninharias
num oeste de ojeriza ao homem sem gerência 
somente de moleza pras mentes da maioria

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