sábado, 4 de outubro de 2014

367

a besta eternidade do espírito espaçonave
é o agora movido pela matéria máter
no entanto estranho estrondo de sinapses
sem tempo que a meça e menosprezando mecas
não deixes que nos ermos dos enxames escape
tua hora de ser ti mesmo um sultão sem soneca
nos persegue o presente com pressa de empresários
contudo sem sair do canto e o cantor com suas contas
de acordes três vezes antes que acorde o galo
com suas cordas salvadoras pois sonoras do centro
pra pele do pescoço nas profissionais cordas
pra fora da entremanhã e embora o espectro
seja claro ao clarim custa ver a bondade
porém depois de séculos num súbito assim que sim
o santuário sobe aos céus com sua miragem 
sempre se é presente presto e a se puir
e eu direto a pensar no passado ou no porvir
mas o sempre de pronto parado a persistir 
não contábil de a quantas o cosmo anda e se parto
a um ou outro sem horas do oriente pro ocidente
ambos sem resistir na realidade sem rastro
se demudam por poder do pensamento em presentes
se eu estiver ali na água ancestral
ou no fogo final fumando a amniótica gente

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