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a
besta eternidade do espírito espaçonave
é
o agora movido pela matéria máter
no
entanto estranho estrondo de sinapses
sem
tempo que a meça e menosprezando mecas
não
deixes que nos ermos dos enxames escape
tua
hora de ser ti mesmo um sultão sem soneca
nos
persegue o presente com pressa de empresários
contudo
sem sair do canto e o cantor com suas contas
de
acordes três vezes antes que acorde o galo
com
suas cordas salvadoras pois sonoras do centro
pra
pele do pescoço nas profissionais cordas
pra
fora da entremanhã e embora o espectro
seja
claro ao clarim custa ver a bondade
porém
depois de séculos num súbito assim que sim
o
santuário sobe aos céus com sua miragem
sempre
se é presente presto e a se puir
e
eu direto a pensar no passado ou no porvir
mas
o sempre de pronto parado a persistir
não
contábil de a quantas o cosmo anda e se parto
a
um ou outro sem horas do oriente pro ocidente
ambos
sem resistir na realidade sem rastro
se
demudam por poder do pensamento em presentes
se
eu estiver ali na água ancestral
ou
no fogo final fumando a amniótica gente
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