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palanque
pra provar a paciência do insurreto
o
mundo é um palco pra palhoça do palhaço
de
comerciais começos pra conseguir maior preço
que
não chega nos cheques chefes dos seus bedelhos
nem
à metade do meu no metralhador pretexto
teatral
espetáculo de especular espelhos
um
mundo de milhões de mentecaptos capetas
nas
famosas calçadas por cripta e cruz calcada
decrépitos
com dores de demente cabeça
que
à crença se pegam na páscoa dos paspalhos
a
procurar nos crânios de castelhanas cavernas
a
leptônica luz que legitima atalhos
a
crença é uma bola e bala no bestunto
intelectual
imposta pras instituições triviais
com
as quais não sei jogar a jus do jurisconsulto
nem
a trapacear as trocas de tribunais
é
uma brincadeira de bingo ou baralho
de
gosto de gastrite pro gladiador audaz
gasto
mal empregado por execráveis escravos
nesse
bando de igrejas a infestar os intestinos
que
passam fome em agosto pra alá não sentir agravo
e
em fevereiro compensam a quaresma a canibal
comem
cu de calango e canelas de suíno
lembrando
o lobo mal e a lua de hubal
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