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a
terra é tão grande como glande de gato
e
antiga de anuidades e de anuências frágil
quanto
o ilá infinito de incertezas dos fatos
que
a criou pra ela criá-lo de crânios em seguida
é
tão tíbia de teoica que testifica um plágio
do
iaru inverso que inferno versifica
nas
luminosas linhas da minha lira incendida
mesmo
o caótico cosmos é cânion tão pequeno
que
em tiras lhe tiramos a tara desmedida
e
o chamamos por nome ou número ou nômeno
que
à sua dimensão dúbia por moda damos às dúzias
o
universo é finito pois em fatias é fenômenos
entretanto
entendo exegeta sem promessa
pra
desmentir meu dédalo de deletar as lendas
que
há crescentes cosmos nas cabeças à beça
nos
não incumbindo inda nem na indochina à venda
e
há cosmos mais crescidos que cobertos se universam
mas
não podem ser possuídos-percebidos na agenda
sendo
muito mais vastos sem vestígios de vesta
ao
passar os passes posses e páginas de impressão
de
tão humanos do húmus da ubertosa terra
como
os versos dos veios do vale em divinação
se
nós não os pensarmos em prédios de pensão
como
poesia escrava de exaustiva escansão
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