quinta-feira, 2 de outubro de 2014

205

ah meu ípsilon grande sem gangues e seus grunhidos
és maior que a glande de glúten pra tantas glotes
e mais cheirosos que xotas vós meus xis reduzidos  
sois prum novo problema de prazer em perscrutar
na conta falta trema e meu timê trago a trotes 
apago aquele giz que o ginásio quis gerar
nas horas em que penso de pulsação sem premissas
nuns segundos sensenso o que os sãos que me leem                                           
estão falando de mim de massa ou mal na missa                                           
neste instante sem fim a fundir todos os filos                                             
lá no século cem no qual já me sagro amém
e ainda nem fiz filhos nem faço mais que qui-lo
mas sem precisar de óculos pra olhar o obscuro
daqui a sessenta séculos sairei na rua com meus vôs
e meus netos ora fetos porém fatos no futuro
sem nimbos-cumes nas costas nem cáustico interior
minha especial espécie pralém do espaço que cave
não é das propagadas tal pragas em pogroms
por genes a preservar em previsível programa
a sabedoria a sete vezes setenta chaves
sem os servos sentinelas saberem duma grama
na escrita se propaga por palavras em poesia
pelo gênio gerante de gins e anjos-ave
o mestre que a si mesmo por mimese se cria

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