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ah
meu ípsilon grande sem gangues e seus grunhidos
és
maior que a glande de glúten pra tantas glotes
e
mais cheirosos que xotas vós meus xis reduzidos
sois
prum novo problema de prazer em perscrutar
na
conta falta trema e meu timê trago a trotes
apago
aquele giz que o ginásio quis gerar
nas
horas em que penso de pulsação sem premissas
nuns
segundos sensenso o que os sãos que me leem
estão
falando de mim de massa ou mal na missa
neste
instante sem fim a fundir todos os filos
lá
no século cem no qual já me sagro amém
e
ainda nem fiz filhos nem faço mais que qui-lo
mas
sem precisar de óculos pra olhar o obscuro
daqui
a sessenta séculos sairei na rua com meus vôs
e
meus netos ora fetos porém fatos no futuro
sem
nimbos-cumes nas costas nem cáustico interior
minha
especial espécie pralém do espaço que cave
não
é das propagadas tal pragas em pogroms
por
genes a preservar em previsível programa
a
sabedoria a sete vezes setenta chaves
sem
os servos sentinelas saberem duma grama
na
escrita se propaga por palavras em poesia
pelo
gênio gerante de gins e anjos-ave
o
mestre que a si mesmo por mimese se cria
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