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de
muitos na tradição de transnacionais de tiro
ou
poucos nos demagógicos domínios desta data
a
democracia é desgoverno dos detritos
se
é súdito na vida de virgens e vira-latas
ou
senhorio de casa cabaré duma casta
e
pretendo o principado do primor aristocrata
da
maisquerência sob mando do melhor que sou eu
e
o melhor é o tirano dos tolos e o tributário
de
ninguém a negar té o neném do só meu
por
enquanto me vou sendo o senhor já sagrado
com
tantos eus que trocam de turno sem salário
pois
tudo sirva pra mim na manteiga e mastigado
ou
nada vale um vintém senão no meu versário
conquanto
se pra outro o ouro me horroriza
se
não é em e por mim a menção dos mensalários
se
doutra dimensão do dever desviada
pra
não me divinizar mas dou valor às divisas
e
aos comícios dos amigos e amaldiçoo as almas
que
me servem à guisa de gozação ou guiza
e
sou digno de louvor na sarjeta ou em sargento
até
gente indiferença pois me importa a incisa
do
sou o que sou condigno de consagração ao corpo
pesado
pelas perdas da pansofia mas o gênio
no
geral se especializa a cada estrofe em estouros
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