250
se
conta contos de fada nas favelas mal fora
às
crianças coitadinhas que não crescem bem dentro
passadistas
promessas de paradisíacas floras
contudo
não me convenço do seu conteúdo infenso
ou
subiriam ao céu sem sentidos de auxílio
por
trapaças ou tranças os tristes a aceitar lenços
pois
todas as religiões e razões regionais
na
cristalina verdade não valem seus versículos
por
serem todas mentiras pra moedas a mananciais
são
apenas deveres sem direito ao dúbio
pros
medrosos da morte sem morada ou lenitivo
a
crença total de expiados por espiritual estupro
sem
admitir um a avesso ao alheio que partilha
e
aos seus dogmas duros as dúvidas sem pedradas
é
bem mais insegura incontinente ilha
pelas
leis limitada nos lados todos do vão
que
a descrença parcial com pontes pra toda pátria
a
aceitar sem receita de rédeas pra razão
que
dela e de tudo das teclas já além-túmulo
não
se possua certeza cerceadora com circes
do
possível mais elástico que o enxergado no eflúvio
somente
não quer ser um saco a encher-se do fácil
de
increia seita que ceia o sangue dos seus símiles
de
terras distantíssimas pra domínios tão drásticos
Nenhum comentário:
Postar um comentário