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será
que o norte do norte ainda é norte ou um forte
de
colhões mudou os polos por propósito próprio
prum
distante espaço de especulativo esporte
cujas
cartas não caem nem cum capricho eólico
será
que o sul do sul ainda é sul ou sorte
dum
nume que novos nomes numerou pelos trópicos
ao
imperativo apolo aquecendo a antártida
e
o pôs dentro do escuro equatorial de esmeralda
duma
confusão cool de cavaleiros apátridas
em
busca de atlântida sem apontá-la no atlas
mas
eu vou até aonde andando sem andaimes
o
meu poder puder pacífico quase nada
por
desejo gentio do meu jeito pra gigante
que
não está nem aí onde ondeado por oceano
deixaram
os anões pra eu achá-los ante
relojoeiro
retrasando ou realejo sorteando
sem
reação do revoltado pois não se realizou tudo
mas
eu vou até aonde a aumentar com os anos
eu
conseguir me dignar cos dragões degraus acima
e
me indignar co índigo industrial no intuito
de
incluir na imbecilidade os índios ou os assassina
mesmo
que todos jainas ou jansenistas sem gestos
se
oponham a mim em medievais mídias
pois é real a
recíproca e da raia não arredo
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