quarta-feira, 1 de outubro de 2014

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os mandões da moral ou mandinhos sem pau
o haraquiri querem dos quereres os quais
em oposição a obreiros me orgulham de ser o tal
por isso a manchete em seus morais murais
morte a todos os mundos o de marte inclusive
pois a vida é velhice e vaivéns superficiais 
e repleta de mundos mais magníficos a morte
pois o mundo é meio pra quem medíocre vive
e mesmo dessa maneira é um mundo de sorte
pela morte ser corte dês os contos cretáceos
que alivia e estanca o estro existencial  
e a vida é rafameia e ridículo raso
do apodrecido de rico sem o random do real 
e sereno na paz pasteurizada sem par
e o mundo é o fatídico fedor fundamental
pra fossa sem medida da merda de mefisto
que não serve de azo nessa ânsia de azar
e assim deus me deve um dadivoso paraíso
poeticamente maior e mais maravilhoso
que o visto de revés em rádio ou revista
e o mundo me deve um deus mais desditoso
e prosal menor e menos magoado com os filhos
que o que duma só vez num verso não temos vista
a trocar os troqueus por trocadilhos caudilhos

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