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os
mandões da moral ou mandinhos sem pau
o
haraquiri querem dos quereres os quais
em
oposição a obreiros me orgulham de ser o tal
por
isso a manchete em seus morais murais
morte
a todos os mundos o de marte inclusive
pois
a vida é velhice e vaivéns superficiais
e
repleta de mundos mais magníficos a morte
pois
o mundo é meio pra quem medíocre vive
e
mesmo dessa maneira é um mundo de sorte
pela
morte ser corte dês os contos cretáceos
que
alivia e estanca o estro existencial
e
a vida é rafameia e ridículo raso
do
apodrecido de rico sem o random do real
e
sereno na paz pasteurizada sem par
e
o mundo é o fatídico fedor fundamental
pra
fossa sem medida da merda de mefisto
que
não serve de azo nessa ânsia de azar
e
assim deus me deve um dadivoso paraíso
poeticamente
maior e mais maravilhoso
que
o visto de revés em rádio ou revista
e
o mundo me deve um deus mais desditoso
e
prosal menor e menos magoado com os
filhos
que
o que duma só vez num verso não temos vista
a
trocar os troqueus por trocadilhos caudilhos
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