quinta-feira, 2 de outubro de 2014

242

se quedar à vontade com virtude de vaca
ao lado de ladrões lambedores das feridas
dos podres produtores de pequenos babacas
é ter menos vontade sem um vício de vida 
pra majorar-se a memória moldando vejas de venda
mais que voláteis volantes a vingar sua desvalida
e lampejos de lampiões que lograram ser lenda
o iconoclasta incomoda e invade a instituição 
pra mudarmos um pouco e em pouco nenhuma pedra
engenheiros erguerão e os edifícios no chão
pra diferença de cor crença e criticismo
permanecer pra sempre entre sujeitos sãos
e não sermos por sermões de sociais pedantismos
uma raça de álgidos alienados apenas
aquela submetida por sonho e servilismo
ao senhorio do sete sem senhor pra meia dozena
dumas poucas ideias imprensando o indivíduo
a nós ditas divinas em dano à natureza
aquela lacaia covarde a combater cruzadas
sem ter sangue titânico pra trapacear tiranas
mas eu anseio andar e andares de lufada
no meu equilíbrio ébrio sem esterlinas libras
em cismar subo sobre a soberana lâmina
na culminante sanha o sonho da silibrina 

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