segunda-feira, 6 de outubro de 2014

404

sabendo de mim sei que sou o verdadeiro
que posso fazer contra o capro ou cabralino
se a mim nada de nocente de noções do estrangeiro
tudo ao meu favor e se me for al ferino
que eu o faça nulo e nunca nasceu nadinha
mais verdadeiro que eu o embasamento do ensino
e tão bom quanto eu assim não há nem alfacinha  
tudo é bom verídico e virtuoso se vem  
de mim no que todos creem dos contos da carochinha 
aos cenários científicos suponho de ti também
mas a verdade absoluta agoraqui achei
e só eu sei sou eu e sei que sei que sei e além
vou pra dizer que sou e eu sou o que sei
e veraz o meu saber mas sobre os semelhantes 
sei que não sei ainda na sumidade seu jaez 
porém não são a verdade que sou de viola violante
e não sinto ciúmes por não ser a dos outros
pois estes estão errados se exceção pensantes
assim a meu propósito mas se pensam em si próprios
como a verdade são certos sobre si mesmos
mas a minha causa quer o calor deste trópico
sem calorias indigestas de investidores de inverno
o verdadeiro é vero pra mim e em verso utópico
eu jogo minha gesta pra girar no globo inteiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário