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quanto
maior o complexo mais curiosamente vivo
ativo
pra alterar o atávico costume
que
sagra as sujeiras mais sórdidas em livro
e
eu de maus costumes no caminho do lume
do
meu poema profano de pátrias a vigários
e
é o sangue que sobe saboroso perfume
a
opor correligionários e combinar contrários
pra
arrasar ao máximo com o mínimo molente
de
esforço mais valia pra me virar em vários
pois
sempre sonhei ser pra sentir completamente
todo
o mundo ou mundos se há muitas realidades
nunca
um desses nulos que não notam nem sentem
sempre
alguém no meio da maior multiplicidade
sonhei
ser pra memória do que mais me mentia
o
outro no ostracismo que no onírico me invade
talvez
a ciência pra sempre me ceda a biologia
e
a arte seu início o imortal intelecto
nos
neurônios dos meus clones que quanto eu queria
talvez
superior eu seja a mim sendo o teto
em
alguns outros altos e em abundantes pisos
nos
renatos dos meus restos e em raquíticos fetos
sem
me serem mas serão mais que sou nos avisos
que
deixo escondidos nas estrofes pra espertos
a
sortir num só som de sonetos a indrisos
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