quinta-feira, 2 de outubro de 2014

240

breve é a verdade na vastidão vazia
ou a monstra mentira de medos e mais dura
com suas desnudas dores de deusas em agonia
num segundo de seco ou semeadora chuva
outra lucra do lícito ou do ladrão a harpa
e todos dizem por conta do culto ou cultura
conhecer a verdade mais que os vírus vária
todavia sozinho sei a sondá-la em mandalas
a mentir pro meu mito das mentiras bem contadas 
que erguem o império instituidor de impérios
da frágil falsidade pros filhos do impudico
não obstante o oco de oxímoro e batistério
de opistódomo e teorias de telégrafos e tribos
de hospital e sistemas de certeza e sacrilégio
filosófico pro furo no fado a ação e o místico
pra conter de caô o caos que carregamos sem mala
me alegro alado na assertiva das palavras
quando um fiel me injuria e seu inimigo me instaura
porém rápido definha pra dedicar-se aos duelos 
a alegria sem álibi no além grande jaula
aí vem uma tristeza toda ela um tédio
que lentamente no aço do assentimento afia
novos conceitos cáusticos sem castigos a insurretos
pruma ateoria minha de maltratar a maioria 

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