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breve
é a verdade na vastidão vazia
ou
a monstra mentira de medos e mais dura
com
suas desnudas dores de deusas em agonia
num
segundo de seco ou semeadora chuva
outra
lucra do lícito ou do ladrão a harpa
e
todos dizem por conta do culto ou cultura
conhecer
a verdade mais que os vírus vária
todavia
sozinho sei a sondá-la em mandalas
a
mentir pro meu mito das mentiras bem contadas
que
erguem o império instituidor de impérios
da
frágil falsidade pros filhos do impudico
não
obstante o oco de oxímoro e batistério
de
opistódomo e teorias de telégrafos e tribos
de
hospital e sistemas de certeza e sacrilégio
filosófico
pro furo no fado a ação e o místico
pra
conter de caô o caos que carregamos sem mala
me
alegro alado na assertiva das palavras
quando
um fiel me injuria e seu inimigo me instaura
porém
rápido definha pra dedicar-se aos duelos
a
alegria sem álibi no além grande jaula
aí
vem uma tristeza toda ela um tédio
que
lentamente no aço do assentimento afia
novos
conceitos cáusticos sem castigos a insurretos
pruma
ateoria minha de maltratar a maioria
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