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nascemos
pra ser outros nas ondas deste oceano
além
dos símiles símios de sempre há cem mil anos
morremos
sem a mínima moral pois somos enganos
inclusive
se formos na fornalha das fés
nosotros no além que
alimenta a anima
porém
nunca ninguém noticiou se é
ou
há lá pra havermos ca alma sem orifício
morrer
é deixar de ser sem sofridos sofismas
até
a inexistência da ideia do indivíduo
isto
sei sem esforço a enxergar tantos enredos
nem
que seja eu mesmo o maior dos momentos
viver
é pertencer como pedra num prédio
o
mínimo no mundo a mala de todo traste
e
o máximo escravo especial eromenos
do
inviso indiviso de incongruência erastes
se
divertindo sacrílego com a santa cegueira
de
borrar em morno o brilho nem brasa nem granizo
num
sentido superior em saque e estupro de guerra
no
escaldante excelente está em mim como gênio
que
interiorizo equânime e extremo exteriorizo
sim
não dum deus demais ou demônios demenos
espécimes
da espécie que estão eu como seres
estiveram
e estarão como estranhos no siso
pra
serem a essência de estanque não a entreveres
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