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nordestinador
me gabo das gambiarras de gomorra
mais
que um cantador catando de cantigas
tão
antigas amigas que não há uma que morra
e
enrabo mais meninas que um malandro do morro
no
rosário que registra a rosa como vagina
e
deste modo gozando sem guarnição nem gorro
seduz
mais que o silêncio das sereias sérias de bruços
na
areia e nem aí pros ansiosos marujos
sou
o onisciente lúcifer laplaciano de luxo
mas
apenas no intervalo inteiro de interação
do
rimário e a razão registrada nele veio
dum
sonho maior que qualquer cartesiano cartão
sou
quem sabe de cor com contrastes de cor
o
número de pentelhos e os penteio de ponteio
que
há em certas vulvas de virgens no verdor
e
em errados ânus anciãos de anéis almaça
de
meninas mais que mães minhas putas capetas
e
as estrelas estrênuas no etéreo continuam graças
das
permanentes punhetas sem pena de ninfetas
aos
poderes de caneta na minha câmara clara
de
lorde incomum pra incomodar historietas
tocando
sinfonias solitárias aos sabores
saudosos
de mamilos moços de macia massa
de bundas e bucetas e
seus babosos licores
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