45
é
sê-la sem cessar o saber duma ciência
e
náufrago nos números de mais nada dar conta
as
coisas são confusas se não nos cremos sua essência
e
só somos nós e só nos sabemos a ponta
pois
cedidos por célere e celerada licença
não
conhecemos nada e negligenciamos notas
do
duvidoso dasein em dialética síntese
do
que sonsos sabemos do sábio imagismo
do
simiesco sumido e sapiens há quem ajuíze
mas
suspeitamos em sonhos saudosistas como comas
da
douta doutrinação e didática antítese
do
que inda não sabemos dos sensoriais sintomas
porque
banzos pensamos nas pinturas das grutas
cerca
do que sabemos nem sempre imaginado
devido
a desconhecermos e desconhecido ao nunca
o
que não se saberá sonhado já sob senhora
de
cornos insistindo com iranianas imagos
em
atormentar a mente que no momento se mora
esperando
a hora por horóscopos outristas
porque
desde sempre houve ouvidos de ovelhas
e
não deixará de haver o aquário aquarelista
de
querelas e lamúrias em lágrimas de lamear
que
queira conhecer a cantada das sereias
sem
degustar olfatear tocar ouvir e olhar
Nenhum comentário:
Postar um comentário