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ao
alvor alvoroço num ataque ao batuque
dos
truques do atabaque argonauta arguto
continuo
sem comunismo no curso com habacuque
a
questionar com cuspes o capitalismo sáurio
a
democracia os deuses e o dharma absoluto
que
varia até na vaca mas à vera em mim o vário
eu
sou a viril voz que vadia nas cidades
pra
transvalorar todos os totêmicos valores
e
me movo por mim mesmo um devanagári
a
partir da palavra sem pavor de doutores
livre
pra ludibriar as leis da sociedade
e
mano de mim mesmo um mundo só de flores
pra
nada ligo senão pra longa liberdade
do
sonoro império de ideias incolores
de
mim mesmo testemunho pra tudo não ser tarde
e
que fora das grades os gostos alheios gorem
pois
são pro eu sensabores senão saber a la sartre
os
meus azar pra sortir e sorte aos censores
sem
papas doc na língua de liturgia lóki contra
as
contradições sangrentas do senhor civilizado
a
minha lição de luz pra tais letradas sombras
mas
ninguém salvo pro céu e bom selvagem falo
pra
cada um cuidar do seu culo sem alfombras
e
transubstancio todos da terra num só alvo
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